quarta-feira, 16 de junho de 2010

A VIDRAÇA DE VIDRO


Li uma reportagem na INTERNET, (BOL) que tinha o seguinte título. “Luciano Huck e Gugu trocam farpas”. Na verdade não o Gugu e sim Homero Salles diretor do seu programa. Uma frase que me chamou à atenção, foi: “Nunca atire pedras porque sua vidraça é de vidro”.
Não me meto em briga de artistas, mas me interessei pelo assunto, devido a alguns prejuízos que tive com pequenos acidentes. Se não me falha a memória, já tive pelo menos cinco vidraças quebradas por acidente ou ação de vândalos. Teria me livrado dos prejuízos se minha vidraça fosse, por exemplo, de bronze.
Vivemos uma época em que, segurança é muito importante e, além disso, gera empregos. Seguindo a experiência do Sr. Homero, que tem uma vidraça que não é de vidro, sugiro uma aeronáutica que não seja aérea para evitar quedas, uma marinha que não seja no mar para evitar naufrágios, uma cavalaria que não seja de cavalos para evitar coices, uma cachorrada que não seja de cachorros para evitar mordidas e uma politicagem que não seja de políticos para evitar... deixa pra lá.
Caso minha sugestão seja aceita, Teremos um país bem melhor. Vejamos alguns exemplos: Marginalidade sem marginais, prostituição sem prostitutas, tara sem tarados, religiosidade sem religiosos e alimentação sem alimentos. (estaria resolvida a questão da fome)
Há, porém uma preocupação: Teríamos um grande efetivo de educadores, sem educação.

SUGESTÃO DEMOCRÁTICA


Tempos atrás, surgiu em São Paulo um movimento chamado “marcha para Jesus” que ficou conhecido como parada evangélica, que a despeito do protesto dos católicos, foi muito bem recebido pela população e já se tornou tradicional na cidade.
Não demorou muito e surgiu outro movimento, um tanto curioso, chamado “parada gay” que apesar dos protestos dos evangélicos, também se tornou tradicional.
Assisti, esta semana, uma matéria jornalística que documentou a iniciativa de um grupo querendo fazer uma passeata no bairro do Ibirapuera, exigindo a liberação da maconha; esse grupo chamou o movimento de “marcha da maconha”, mas eu que sou modéstia à parte, muito criativo, chamo de “parada nóia”.
Falta agora a marcha para a pedofilia que poderemos chamar de “parada tarada” e depois a marcha em favor do estelionato que certamente será chamada de “parada 71” e depois a marcha em favor dos cornos, das mulheres que gostam de apanhar, das que não gostam de tomar banho, etc.
Eu gostaria de liderar uma marcha que deveria se chamar marcha pela vergonha na cara, mas... será que consigo quórun? Qual será o apelido dessa marcha?
Não tenho a mínima idéia.
Jones Pinheiro Alves
Presidente da Associação dos operadores de trem do Metrô de São Paulo