As tragédias ocorridas recentemente na região serrana do Rio de Janeiro me fazem lembrar do saudoso escritor português José Saramargo. Ele certa vez declarou não crer em Deus; caso existisse um Deus, disse ele, não haveria tanta desgraça no mundo.
Ateu não é aquele que não crê em Deus; este é incrédulo. Ateu é potencialmente um inimigo de Deus. Ele crê, e por isso se opõe, depositando a sua Fé em algum deus escolhido aleatoriamente com o objetivo de desmerecer aquele que ele, ateu, resolveu afrontar.
Cientistas do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) compraram recentemente um deus, já bem conhecido nosso; o Tupã. Tupã era o deus do silvícola brasileiro no período chamado pré-colonial. Este deus, talvez, satisfizesse ao escritor citado acima porque não derrubava mansão de granfino nem deixava crianças pobres abandonadas; além disso, no reino de Tupã não havia dengue nem AIDS e ninguém morria de fome no Nordeste brasileiro.
Tupã foi promovido, virou computador. Este é o nome do “Supercomputador” adquirido recentemente pelo INPE por 50 milhões de dólares para fazer a previsão do tempo. Sendo assim, com a previsão e a proteção de Tupã, não mais haverá tragédias como as de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. Os ricos podem continuar praticando a especulação imobiliária e promovendo a destruição da Natureza, criada pelo inimigo deles, a saber: O nosso Deus.
Para a sorte desses ateus, lembro aqui do profeta Jeremias que declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.” O crack, a maconha, a cocaina, a cachaça, o cigarro e a luxúria, continuarão destruindo a saúde dos ignorantes, e os inimigos da Natureza continuarão agredindo-a; mas o Nosso Deus, que não leva em conta a ignorância dos “SÁBIOS” não destruirá ninguém. Busque-o para que ele te ensine a não morar em área de risco, não destruir a Natureza, nem ao teu próprio corpo com os vícios, nem a tua honra com a ganância.
