segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A PRINCESA E A ERVILHA Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa real, meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas, todas que encontrava, tinham algum defeito. Não é que não faltassem princesas, não, havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real; e o príncipe retornou ao castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade. Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas e relâmpagos; um espetáculo tremendo! De repente bateram à porta do castelo, e o Rei em pessoa foi atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade. Era uma moça que dizia ser uma princesa, mas, estava encharcada de tal maneira..., os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando..., que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real. A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou em alguma forma de provar se o que ela dizia era verdade. Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspede e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”. A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar. No dia seguinte, a rainha perguntou a ela como havia dormido. Oh! Não consegui dormir – respondeu a moça - havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo. O Rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa, pois só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões. O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu. Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu. O PLEBEU E O SEU IDEALISMO Era uma vez um jovem plebeu chamado LUIZ, que queria ser nobre. Não podia ser Rei, porque sua nação não era uma monarquia e sim uma república; então decidiu: quero ser presidente, mas, um presidente meeeesmo. Viajou pelo país inteiro à procura do vilão dos seus sonhos, afim de que, falando mal do tal vilão, ganhasse a eleição. Não é que não faltassem vilões, não, havia de sobra, mas a dificuldade era saber se, falando mal daquele vilão, seria eleito. Achou uma figura lendária chamada MALUF, encharcada de corrupção; falou mal dela e ganhou a eleição. Após governar por oito anos, LUIZ descobriu que não conquistara o Estado mais rico da Federação. Para isso era necessário casar com uma grande e bela figura; em não havendo em todo o país outra figura mais nobre e altaneira, LUIZ casou com MALUF, feliz da vida, e o seu idealismo foi enviado para um museu. Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu. Trabalho acadêmico Jones Pinheiro Alves UNICSUL RGM 128627-7
UM LADRÃO PARA PRESIDENTE O povo brasileiro tem a mania de chamar todos os políticos de ladrão; isto é uma injustiça. Sabemos que não há políticos pobres no Brasil, mas mesmo assim eles estabeleceram em 37,5% o que temos de pagar em impostos. No interior de São Paulo, um ladrão entrou em uma casa, roubou R$400,00 não porque gostava de surrupiar dinheiro alheio, mas por necessidade; ele é pobre e estava passando por uma crise moral, ou seja: ou rouba, ou passa fome. Optou pela primeira. Entrou na casa da vítima e retirou o dinheiro. Se o ladrão roubou por necessidade e mesmo assim recolheu para si apenas o percentual que o governo toma do povo, cabe uma análise sociológica: Todos os governantes que conheci até hoje, são ricos e bem poderiam tomar menos dinheiro do povo. Caso este ladrão fosse o nosso presidente, não continuaria pobre, pois, o poder melhoraria em muito a sua vida, e por uma questão de consciência ele baixaria o percentual de impostos. Além disso, o ladrão pediu desculpas à vítima e aconselhou que colocasse um cadeado janela, pela qual ele entrara. Algum governante já lhe pediu desculpas? Algum deles já lhe sugeriu algum modo de não perder dinheiro para o governo? Que tal esse ladrão para presidente na próxima eleição?